CAMILA O. GHENDOV
da realidade virtual à fabricação digital
o uso de tecnologia imersiva no desenvolvimento de protótipos

conclusão
Ao analisar o resultado das experiências propostas neste trabalho percebe-se que muitas são as barreiras encontradas para a implementação deste processo em empresas. De um lado, os softwares VR disponíveis no mercado ainda não são favoráveis para a criação de modelos 3D concomitantemente às reuniões de projeto, pois não garantem a rapidez e otimização do processo. No cenário da tecnologia atual, é cabível que seja feita produção prévia de um modelo 3D básico utilizando softwares CAD tradicionais e posteriormente a edição e análise desse modelo em uma reunião com colaboradores utilizando um software VR para coordenação do projeto.
Outra questão encontrada é que, em algumas áreas do mercado, principalmente em pequenas e médias empresas, que contém um orçamento limitado, ainda há uma resistência na inserção de novos dispositivos tecnológicos. Essa barreira econômica é a principal causa que impede a inserção do uso da Realidade Virtual dentro do processo de criação e de desenvolvimento de protótipos, além de julgar-se necessário uma breve capacitação de modeladores-usuários dessa tecnologia e o acerto de softwares mais competente para cada fase e tipo de projeto.
Identificando as fraquezas estabelecidas na pesquisa, as próximas etapas são de desenvolver soluções imersivas que se encaixem melhor no mercado de design, a fim de ter metodologias mais rápidas, precisas e menos custosas, que objetivem a criação de produtos tecnicamente mais eficientes. Consequentemente, desmistificar o fato que o uso da tecnologia imersiva pode ser dispendiosa.






